quinta-feira, janeiro 05, 2012

Day 05


Depois de uma tempestade de gelo por aqui, totalmente, fora do comum, o estado do meu cabelo (:
xoxo

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Projeto 365- Day 4

Olá. Não que eu costume iniciar os meus com saudações, na verdade não sou muito boa com isso. No entanto, como a maioria das blogueiras da blogsfera,  leitora assídua, e viciada em Depois dos Quinze, da linda Br, eu estava perambulando por lá, quando me deparo com uma idéia maravilhosa, o tal projeto 365, ou melhor 366 no caso deste ano. Bom, acredito que o funcionamento do projeto, é nada menos do que uma fotografia por dia, todos os 365, digo 366 dias do ano. Confesso que estou atrasada uns dias, mas  estou empolgadíssima. Porém, sei que será um pouco com.plicado, afinal, é ano de vestibular, e coisas do tipo, mas farei o possível e o impossível para que consiga todos os dias. Escolhi o blog para expô-las, porque é o meu espaço  mais pessoal. Fica a dica, e espero que gostem.


Day 4- Afternoon going to shopping with sister, and mum. The sun is terrible, and the day is hot. Nothing is better, than a Mc Donald's ice cream. I love it!

sexta-feira, dezembro 16, 2011

E será que teria algum título?!



Talvez eu devesse ser taxada de ingrata, ou mal agradecida como diria minha mãe. Eu realmente tenho passado por uma temporada de flores, segundo Leoni, é tenho. Também depois de um inverno sem cores, e lágrimas de forrar um quarto inteiro, e molhar inúmeras madrugadas frias, além de ensopar fronhas e fronhas, depois disso as coisas pareceram ter finalmente encontrado os devidos lugares. E eu suspirei de alívio, me larguei um pouco, cresci um pouco, focalizei um pouco mais, em outras coisas. Mas então, quando as estribeiras dão uma chacoalhada legal, eu me reviro, e corro sempre para o mesmo lugar. Me corroo e não digo nada. E o fato é, ninguém percebe, nem mesmo o certo alguém, mas as coisas ainda pareciam tudo sob controle. Eu dizia para eu mesma. Irônico, eu sempre me lamentando por causa das minhas impressões, com uma pontinha da minha intuição, que cá entre nós, nunca erra. E lá, ou melhor, aqui, estou eu novamente, a chorar palavras, a temer fatos, e de dedos cruzados para que o melhor ainda esteja por aí, perdido de mim, mas que sempre ainda esteja por vir. 
Eu sempre me encantei por meses de Dezembro, e pelas cores que todos eles trazem, mas este ainda não me encantou, ou sou eu que ainda não me permiti. Não adianta, não adianta. Todo mundo pode estar sorrindo, esbanjando alegria, e contando os dias para o fim destes doze meses, mas se o tal alguém não me sorri de volta, ou não faz questão de estar comigo, eu não consigo. É tão injusto isso. Com tanta gente por ai, eu não me permito sorrir, por motivo de uma só. É injusto, e o amor é uma droga. Não, eu nunca me imaginei dizendo isso do tão imaculado amor. Na verdade, eu nunca imaginei que algum dia poderia me sentir assim. Ou que o tal alguém, pudesse me fazer sentir assim. A gente faz tanta coisa, mas tanta com aquela esperançazinha de que seja recíproco, tudo recíproco. Mas, tola eu, e todo mundo que tem a tal mania de amar por completo, de sentir por completo, por se entregar por completo. Não é tudo, completamente, na verdade, é quase nada. Mas você se contenta com o pouco que recebe, ou o quase nada que se doam. Porque eu, tolíssima, me sinto bem com uns abraços, poucos, e alguns beijos corridos. Não, eu não me contento nada. Eu finjo. É finjo sim, e subo as escadas de ombros caidos, e arrastando os pés. Piscando os olhos com força, é todo mundo sabe, pra segurar o choro. É bobagem, mas eu me abalo, por mais ok, que eu pareça estar. Eu estou aos berros por dentro, explodindo a cada batida do coração, até então exuberante. Tentando entender se talvez eu não faria o mesmo, mesmo sabendo, que no final das contas, eu ainda faço a contagem regressiva pro final de semana. Mas tudo bem, eu ainda estou com os dedos cruzados, esperando um sorriso de volta.

domingo, outubro 23, 2011

Eu fico mal de mim.

Eu sou dessas que se apaixona fácil. Basta meia dúzia de palavras, algumas conversas jogadas fora, um livro em comum, e um sorriso assim, sem porque. Eu sou dessas que se entrega demais, que se envolve demais. Se apega demais. Se doa demais, se dói demais. Chora demais. Eu sou sim. Eu gosto de ser assim. Eu me calo demais, e quase não digo nada. Eu gosto de observar quando pousa os olhos em mim. E me olha comer. Sempre tive horror de quem me comer, mas de você não. Sempre fui cautelosa em comer, e não deixar derramar pra fora do prato, mas perto de você não. Sempre tive medo de não saber como fazer, mas com você não. Eu realmente não sabia que minhas narinas se abriam levemente enquanto eu rio, e não me incomodei quando você disse. Além disso, sempre tive vergonha da minha risada, mas gargalho mais alto que o comum quando você está por perto. São coisas assim, simplórias que me fazem sentir como se te conhecesse a mil anos luz. São coisas assim que me doem aqui, quando eu não posso ter o nosso fim de semana. Eu sei que você não se doa demais, que você não se permite muito. Que você é reservado. Você fala sobre tudo, exceto sobre quais são os seus pensamentos. Você não diz quase nada também, menos do que eu até. E aí a gente fica mudo, mas eu gosto de te ter por perto, mesmo que seja pra ficar mudo. Só pra ver você dormir, e resmungar enquanto sonha. Só pra saber que tá ali na sala, ou na cozinha. Só pra saber que está por perto, e que se eu gritar você ouve. Só pra saber que tá respirando aqui perto do meu pescoço. Só pra saber que o que tá fazendo. Eu gosto de te ter por perto, só pra poder deitar no seu colo, e você bagunçar meu cabelo. Só pra te ter, aqui. Eu gosto de assistir filme, como todo fim de semana, só pra te ter aqui perto. Só por saber que você tá aqui. Eu gosto de ver rir, porque sem porque alguma coisa ri aqui dentro também. Porque se eu não te tenho, como de costume, eu fico mal. Mal acostumada, mal de alma, mal de coração, mal de cabeça, mal de mim. Porque se eu não te tenho aqui, por perto, eu me perco. Se eu não te tenho aqui, eu não sei o que fazer. E eu fico mal. Mal. Chata. É, eu fico sim. 

sexta-feira, agosto 19, 2011

Os fatos, você e a bobalhona antiquada.

Porque é tão difícil seguir meus próprios conselhos?
Era um dia aparentemente normal. Acordei com o mesmo pensamento, o mesmo sorriso a estampar vez ou outra ao me pegar relembrando dos teus olhos, e da nossa sincronia a medida que caminhamos. Era um dia normal. Apesar da minha intuição sussurrar baixinho, que algumas coisas não estavam legais, resolvi não encafifar. Mesmo sabendo que eu sou daquelas, que quando encafifa não consegue pensar outra coisa, dizer outra coisa, chorar outra coisa, lamentar outra coisa. Querer resolver tudo logo. Se livrar do nó na garganta. Berrar pra Deus e o mundo, que não quer mais saber disso. Apesar de gritar, qualquer baboseira, continuei a sorrir ao cambalear até o banheiro, e pedir aos segundos que passassem logo, que o dia acabasse logo, e clamar pelo fim de semana. Afinal, você estava errado, não passam rápido. Nenhum tempo com a tua ausência é rápido. De qualquer forma, segui aos meus afazeres, imaginando você segurando minha mão. Sonhando que você estaria me esperando lá fora. Criando falas suas pra me fazer sorrir. É, pode dizer que sou uma desvairada. Antiquada, e bobalhona. Eu sou. E nasci sabendo que não estava na época certa. Que as pessoas daqui não são como eu, ou para soar melhor, eu não sou como elas. Eu não quero me apresentar, eu não quero glória, eu não quero idiotice, eu não quero folia, eu não quero bagunça, ou gritaria. Diversões e alegrias pra mim, é muito além dessas coisas que costumam ser feitas, e acabam por me causar enojamento. Reviro os olhos com desaprovação. E eu acreditava que você pensava de maneira semelhante, não igualitária. Somente semelhante. 
Segui aos meus compromissos, e então senti uma felicidade que vinha não sei de onde. Estranhei. Dei de ombros, e continuei a cantar no meu último volume. Afinal, apesar das coisas não estarem do jeito que queria que estivesse, eu tinha você, minha melhor música, e o fim de semana chegando. Fechei os olhos com força, e me esqueci de tudo que me consumia. Os meus minutos estavam contadíssimos, e sem aproximação. Exatos. E então, aquelas palavras de modo tão sem propósito algum, me contaram seus atos. E você agia como se eu não te conhecesse. Como se você fosse outro. E eu estivesse diante de um ser tão estranho que me causava náuseas, medo, e coisas do tipo. Tremi. Raiva. Insegurança. Eu sou a bobalhona, lembra? E idiota. Sem problemas. Eu sou mesmo, sou a que se cala, e não sabe o que fazer. Chorei. Isso não é novidade. Talvez você tenha percebido pelo meu tom ao telefone. Talvez tenha imaginado o modo como apertava-o com força contra meu rosto molhado. Talvez tenha me visto com os olhos cerrados, enquanto me afogava entre um soluço e outro. Minha voz falhou. Você fez aquela pausa, sua. O ar de desentendido. E não imagina como é cortante escrever isso. Me pergunto, o porquê de ainda me trancafiar em palavras se isso não alivia-me em nada. Eu também não sei qual seria a resposta certa, talvez porque as palavras são as únicas que conseguem me ouvir, ainda. Aquelas que sempre estarão aqui, sempre que eu precisar. De algum modo, isso seria tudo, ou quase tudo que de diria se você estivesse agora por perto. 
Diante dos fatos, eu descobri tanta coisa, mais tanta. Coisas que eu gostaria de não saber, de que não existissem. Talvez, diante dos fatos, você perceba que eu sou mais do que ciumenta e dramática. Mas meu caro, eu sou só assim diante dos fatos. Quando as evidencias são claras demais. Eu tenho visto um lado seu, que não me fez nada bem. Me surpreende estar escrevendo sobre isso. Não sei como consegui comer, ou dormir. Noite passada, sonhei com desavenças nossas. Dito e feito. Agora eu estou aqui, chorando palavras, e você aí não sei onde. Talvez tenha se esquecido do acontecido, também pudera, tenho me lembrado por nós dois. Nós dois. Nós dois. Dois. E qualquer que seja o que se passa aqui dentro, eu espero que passe logo. Que suma logo, que me deixe a sós, com você. E que você melhore, que eu melhore, que nós dois melhoramos. Que eu pare de chorar de vez. Porque já não aguento, coração, cérebro, e cabeça doendo. 

  P.S: são somente fatos, então especulações sobre até que ponto pode ser verdadeiro ou fajuto, a parte.    

sexta-feira, julho 29, 2011

Não há título pra isso.


Já me disseram, não sei quando. E agora me lembro, ou uma voz me diz, o fato é não faz diferença alguma. Mas, dizem que quando se está no fundo do poço não há outro caminho de volta, exceto o que te levou até lá. Pois é, e  cá estou. A recolher migalhas de palavras, e restos de lágrimas escondidas sem um motivo aparente. A migrar por tanto sentimento. E  eu nem sei o porquê de me sentir assim. Aparentemente está tudo sob controle, normal, e bem. Negativo. Eu conheço minha intuição. Não erra. Talvez se errasse fosse melhor. Há dias que as coisas vem tropeçando, pisando sobre mim, e o causador. Eu venho sentindo muito, há muito tempo. Percebo que não acredita quando afirmo que já sei de tudo, e se isso fosse o problema. Será a saudade? Ou a minha TPM? Não sei. Esse amontoado de palavras está ficando mais perdido do que eu mesma. E já fazia tempo que as coisas, as mesmas, não apertavam a ponto de me fazerem recorrer à isso. Uma onda desses "dementadores" vagam livremente pela minha pobre mente. O medo apossa-se do meu ser. Intacta permaneço com minhas poucas palavras e meu celular sem créditos. A agonia ruminando em mim. A música a mil no fundo. Lembranças ótimas a tentar alegrar me. E a intuição gritando. A minha vontade de mudar as coisas se descabelando. O meu ser se enfraquecendo a cada segundo escorrido. Os mesmos olhares desaprovadores. A vontade de sumir se contrapõe. Objeção. E a minha filosofia de vida. A falta de esperanças. O amor sacudindo-se contra mim e meu coração. Ah, que ironia, meu coração. Os olhos nem se fuzilaram por algum tempo em silêncio. Admito, ocorreu. Mas não do jeito que deveria ser. O ócio me mata. Com ajuda da saudade que com mais força afinca os dedos ossudos, e as unhas compridas contra meu pescoço frágil. Os olhos cerram-se. Entre balbuciar teu nome, clamo a Deus, por um sono longo e pesado. Sem direitos a sonhos, e livre de pesadelos. Afinal, dormir é um modo interino de morrer, como diria Machado de Assis.

domingo, julho 17, 2011

Inacreditável.


E ele estava lá. Com aquele brilho que só os olhos dele tem. E o sorriso, que de algum modo a fazia sorrir também. Um riso diferente de todos os outros que ela tem. Um que só ele sabia como arrancar. Os passos vagarosos, quase parando. Inacreditável.As pessoas ao redor não significavam nada. Apenas parasitas impedindo a transição. Ele a esperava. Com a mesma ansiedade. Com o mesmo amor. Com a mesma saudade. E o que ele deveria fazer? Abraçá-lo? Um cumprimento casual? As luzes pareciam estar se apagando. O coração descompassado. Era tão longe. Apressou o passo. Sem sucesso. Ele sorriu, novamente. Girou a perna, impaciente. Foi ao encontro dela. Nesse momento o coração, pobrezinho, quase se partia contra o peito. E o que faria? Não sabia o que deveria fazer. E então ele chegou, tão próximo, que ela jurava ter visto o fundo dos olhos. Exagero, evidente. O som do coração já era imperceptível, fora ocupado pelo fonema das palavras, jorradas pelos lábios mais lindos do mundo, pensava ela. Era a primeira vez que o via, assim, em um momento tão oportuno. Digo, sem olhares humanos desaprovadores, sem holofotes, e coisas do tipo. Depois de quase mil semanas. É claro que isso faz parte da hipérbole amorosa. E então, ele estava ali. Ela não precisaria fazer nada. Ele faria tudo. Ele estava ali, meu Deus. Inacreditável. E então um pânico, ah é claro, o pânico. Será que acordaria a qualquer momento. Será? Sentiu o fervilhar invadir o corpo todo.  Tentou se beliscar, as mãos estavam ocupadas. Mas onde estariam as mãos? Uma voz sussurrou dentro dela mesma, "deixa isso pra lá". Os olhos estavam próximos, extremamente. As mãos? Ah, num movimento involuntário, encontravam-o. E bailavam em um abraço apertado. Seguro. Dele. Um abraço dele.Ah, quanto tempo sem. Ela achava que ainda lembrava. Que ainda o sentia durante suas noites mal dormidas, banhadas em lágrimas, afogada em suas limitações. Sim, ela o sentia, mas nada comparado ao perfume que o acompanhava em um abraço real. E ficaram assim, por inúmeros segundos, minutos.A saudade, desistira de perfurar-la. E sufoca-lo. Tirou férias. Pelo menos pelas próximas horas. É claro que ela voltaria assim que  dessem aquele último abraço, que sussurraria "até a próxima". Assim que ele, voltasse as costas, e desse um adeus lindo e doloroso. É claro que voltaria. E eles foram, juntos não sei pra onde. Tão sincronizados os passos, e os dedos dele a enroscar pelos cabelos dela. E os dela a se comprimirem aos outros cinco dele. E o riso dele nela estava mais vivo do que nunca, enquanto fazia o dele suspirar.