sábado, março 03, 2012

A alma dele, Deus.


Não é por frescura não, Deus. Não é por vaidade não, Deus. É que assim, eu consigo ver a alma que me pertence ali, logo ali., aberta sobre meus olhos, Deus. Eu consigo tocá-la, Deus. Ali, com todas as janelas abertas para mim. Bem ali, iluminada pela luz que vem das minhas janelas abertas, Deus. Ah, Deus, é como se eu pudesse tocar algo intocável, Deus. Ah, e é tão mágico, Deus. Acho que Tu consegues ver meu ser todo resplandecer Deus. Ah, Deus, é tão linda a alma dele. É tão pura Deus, mesmo pelo tanto de batalhas que tivera que passar. É tão linda, Deus. E eu quero continuar vendo-a. Eu quero continuar tocando-a. É isso, Deus. Só por isso. Eu poderia contemplá-la o dia todo, Deus. Sabe, Deus, é tão lindo como todos os meus problemas somem quando eu a toco. Minha alma fica tão florida, e solta. Minhas janelas se escancaram tão exacerbadamente, se é que ainda é possível. É tão linda Deus. Tão linda, Deus. Tão minha, Deus. Deixa eu contemplá-la sempre, Deus. Pra sempre. Só por enquanto eu viver, pode ser Deus?! Depois, mantenha-as -janelas-, abertas, deixa-as iluminar outras almas, Deus. Mas, só por enquanto eu viver, deixa-as me iluminar somente, Deus. Não é por frescura não Deus, é que assim, eu posso senti-las em mim. É tão linda a alma dele, Deus.