sábado, fevereiro 26, 2011

Misturas de lembranças, ao som de Maroon 5.


Hoje qualquer combinação de palavras revelaria meu estado de espírito. Qualquer um veria que meus pés estão à quilômetros do chão. Veria a dança dos meus olhos.Sentiria os minúsculos corações tingidos de vermelho, púrpura rodopiando, bailando em meio aos meus fios de cabelo.Qualquer um concordaria que hoje não devo misturar palavras, ou coloca-las em ordem. Hoje, devo ouvir só essa música. Colocar as imagens em ordem, fechar os olhos com força. Alimentar-me das lembranças, que infelizmente já são passado.Mesmo que não muito distante. Transformo tudo, tudinho, em presente. Já ouço as vozes, e os sussurros, sinto os mesmos gostos, e a mesma alegria. Sinto o toque, e inalo o vento. Mas, eu sei que na verdade estou fitando o teto do meu quarto, paralisada. E repetindo baixinho: "and she will be loved". Pela milionésima vez. 

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Amontoado de coisas


Sem nenhuma razão aparente, volto a dançar por aqui. Desajeitada. Piso nos meus próprios pés.Rodopio até sentir meus pensamentos embrulhados, todos os fatos de trás para frente. Paro quando a música acaba, aperto play. Embalo novamente,os sonhos parecem distantes e obscuros, como o céu durante a noite. Sinto que talvez as estrelas tenham brilho demais pra mim, e que a lua nunca será nosso palco, e nem dançaremos juntos. Eu já não sei que sensação deve ser esta, qual minha posição sobre os pensamentos.Ah, meu Deus! Seria demais dar-me um pouco de ousadia para organizar as coisas? Porque tudo está tão misturado, e complicado. Adoraria colocar um pouco mais de cor em cada lugar. Adoraria poder acordar em um lugar mais agradável. Sinto muito, por não poder fazer nada. Eu sinto muito por assistir, mesmo que não saiba, eu vejo. Tudo. Os mínimos detalhes, com direito a comentários nada agradáveis sobre a cena. As minhas mãos estão atadas. Por que o mundo que pertence tem tantas divergências? Por que não se pode mudar nada? Eu sei as coisas ainda podem piorar. Resta-me suplicar baixinho, mover os lábios silenciosamente, implorar pela melhor das opções.Porém, apesar das circunstâncias, de todos os meus monólogos mentais, de todas as lutas travadas pela minha razão, e as supostas conclusões negativas provindas das minhas inevitáveis observações silenciosas e imperceptíveis, quero que saiba que nada vai se modificar em mim. Nada. Digo com toda a certeza que eu sou capaz de afirmar, tudo permanecerá intacto. E ainda ouvirei a esperança, vez ou outra sussurrar, que tudo pode mudar, basta que acreditemos. Por mais que minha fé esteja abalada. Por mais que meus princípios forem contestados, e por mais solitário que meu coração estiver. Não me importa nada. Permanecerá intacto. 
Ah, adoraria poder redigir palavras mais eufóricas, esperançosas, motivantes, alegres, coloridas. Eu sinto muito, mas não há como me esconder, afinal minhas palavras são a minha verdadeira imagem no espelho. Onde se reflete não minha imagem, mas minha alma.É o único lugar, onde não finjo sorrisos, e não há paredes de falsidade. Ah, sinto muito. Eu queria poder mudar as coisas, fazer que tudo se ajeitasse da melhor maneira possível. Ah, como queria.


"Em luta, meu ser se parte em dois. Um que foge, outro que aceita. O que aceita diz: não. Eu não quero pensar no que virá: quero pensar no que é. Agora. No que está sendo. Pensar no que ainda não veio é fugir, buscar apoio em coisas externas a mim, de cuja consistência não posso duvidar porque não a conheço. Pensar no que está sendo, ou antes, não, não pensar, mas enfrentar e penetrar no que está sendo é coragem. Pensar é ainda fuga: aprender subjetivamente a realidade de maneira a não assustar. Entrar nela significa viver .Sôfrego, torno a anexar a mim esse monólogo rebelde, essa aceitação ingênua de quem não sabe que viver é, constantemente, construir, não derrubar. De quem não sabe que esse prolongado construir implica em erros, e saber viver implica em não valorizar esses erros, ou suavizá-los, distorcê-los ou mesmo eliminá-los para que o restante da construção não seja abalado”
Caio Fernando Abreu .

"Chegue bem perto de mim. Me olhe, me toque, me diga qualquer coisa. Ou não diga nada, mas chegue mais perto. Não seja idiota, não deixe isso se perder, virar poeira, virar nada. Daqui há pouco você vai crescer e achar tudo isso ridículo. Antes que tudo se perca, enquanto ainda posso dizer sim, por favor, chegue mais perto"
Caio Fernando Abreu. 

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Happy Valentine's day.

Dear brasilians, who like me are crazy about England or USA, something about english, or for everybody, let's celebrate, together this day. Invite the love to see a move, or give a message for he, or she. For who makes your world turns slowier. Look at the eyes, hold close. And make it, tomorrow, and tomorrow. Don't say, a simple I love you, and make everything  the contrary. It was that.







Kisses, hugs, and little hearts flying.


Ao señor perdedor.


Confesso que despertou em mim, enorme surpresa pelos instantes em que deixei de reclamar por aqui. Sem intenção alguma, ou propósito algum, simplesmente uma revolução das palavras que conspiram contra mim. Sem uma razão aparente, ou algo que eu possa ter provocado. De fato, elas estão de mal de mim. E o tempo virou me as costas, a inspiração fugiu pela janela.Então, quero que se dane aquele feioso que me disse que amor não existe, azar o dele que não tem poesia o suficiente na alma para respirar um pouco de ar adocicado, sinto muito por ele ter que andar,sem direito de voar vez ou outra. Problema dele, se ele tem grana ou não, se ele tem mais grau de conhecimento em comparação a minha humilde idade escolar, e meu mísero grau de conhecimento,  de que adianta saber de energia potencial, de regras ortográficas, ou de pi radianos, ou arte gótica? Qualquer que seja, quando se trata de amor, nada disso é preciso. Bem aventurados aqueles que entendem a linguagem do amor. Pelo que estou vendo, isto será mais algo sobre amor, não me importo. Queixe-se senhor melindroso, e permaneça com sua teoria tola sobre tal, deixe me com as minhas, e meus princípios, eu estou bem. Ao menos, amor é a única coisa que me salva dessa guerra de palavras, e por mais que pareça que meu grau de esperteza esteja se esgotando, ou minha atenção anda se esvaindo, passeando por alguma  praia de pés descalços, ou pintando a parede do meu quarto com aquela bendita cor, que me desconcerta,  o amor  mantêm-me aqui. Graças ao amor, eu posso dizer qualquer coisa que eu queira, além de me fazer bem. Amor é o melhor assunto pra se dizer. Acho que no seu caso não, não é? Ah, meus pêsames, señor sabe tudo, você não tem o verdadeiro gosto da vida. Pela idade que carrega nas costas, já quase curvadas, e pela sua soberania, ou hipocrisia, sua autoridade tola, eu sinto me muito mais realizada à você.E pretendo continuar assim, ouvindo as mesmas musicas, desenhando corações e colorindo de rosa florescente, na ultima folha do caderno, ou implícito em meio a palavras gritando sobre algo, como romantismo, em meu livro de literatura. Ao menos, eu tenho uma válvula de escape em meio a explicações de conceito ou principio de conservação de energia, você não. Isso não é algo do bem, e que minha mãe não escute nada disso, ou que meus resultados sejam constrangedores.Ei, senhora razão nada de sermões, dê um tempo. Por mais que as palavras tenham travado uma guerra em mim, e espero ansiosamente que resolvam-se pacificamente com a minha pessoa, eu continuo dizendo nada, e gritando tudo. Eu não queria dizer ou destinar, mesmo que indiretamente, ao seu senhor aqui citado, eu não consegui me controlar, e disse. Disse tudo o que ele me fez dizer, e mesmo dizendo que não guardaria rancor provindo de sua pessoa, eu menti.Menti mesmo, se caso estivesse se referindo a tal assunto. Mas, meu caro, não há nada de produtivo em tal sentimento. Eu tenho crenças, e motivos mais do que suficientes para acreditar em amor, ou se houver algo maior do que isso, eu posso acreditar. Você não, você está ocupado demais acreditando que amor e dificuldade financeira não combinam, só digo uma coisa pra tu, meu amigo, o que não combina é PAIXÃO, afinal para seu conhecimento, amor é bem mais forte do imagina. Poderia deixar seus livros enjoativos, e ler algo mais sagrado, se é que me entende. De que adianta véu e grinalda, terno, flores, e marcha nupcial, se o convidado especial não está lá? E só para esclarecer, se disse tudo isso para me azucrinar, azar o seu. Eu levei muito mais  a sério do que pensa, afinal, amor não é algo para se azucrinar. Há controvérsias, é claro, mas foco nesse tipo de azucrinação.Diga que sou patética, e boba. Pode dizer, não me importo mesmo. Eu acredito no amor, e ponto. 
E queridas palavras, eu imploro, voltem a me pertencer, e tragam minha inspiração de volta. Eu preciso de vocês, mais do que possam imaginar. De qualquer forma, espero que isso acabe logo. E de mãos dadas, mostraremos a língua pro señor ai, no próximo ano.

domingo, fevereiro 06, 2011

Em ambos os extremos, amor.





"A heavy price must all pay who thus err,
In some shape;let none think to fly the danger,
For soon or late Love is his own avenger" *
Bryon, D. Juan, cap IV,est. 73.



L'amour n'a point de moyen terme: ou il perd, ou il sauve" **
V. Huga, Les misérables.
* "Um preço alto paga o que assim erra,
     De alguma forma; que ninguém pense em fugir ao perigo,
     Pois cedo ou tarde o Amor se faz seu próprio vingador"

** "O amor não tem meio termo: ou salva, ou arruína."
Fonte concreta:  Amor de salvação. Camilo Castelo Branco

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Eu, meus "eus", e a tal bipolaridade.


Na realidade, não sei o que devo relatar, o que deveria dizer, quais palavras usar. Não acredito em horóscopo, mas não deixo de checar um  dia sequer. Percebe-se então, uma bipolaridade? No entanto, não creio que devo sofrer desse trauma, ou será que todas nós, meras mulheres, temos esse distúrbio, de nascença? Não se sabe, ou melhor, não sei. Enfim, talvez minha bipolaridade, até então não admitida deveria ser uma ótima coisa a se dizer. Algumas vezes, até penso que devo ser masoquista, mas, o que devo fazer, se gosto de ver Titanic, mesmo sabendo que choro, em todas as vezes, e estou em uma sequencia, de mil e uma e a próxima, seria mil e duas vezes. Não me importo. São gostos involuntários, que não vem de mim,exatamente. Todos provém de um outro eu em mim, uma outra Amanda, que teima em não concordar com nada, não há consenso. E acaba sempre vencendo, derramando lágrimas nos momentos menos impróprios, fazendo me sorrir, quando devo manter me séria. Como por exemplo, durante a explicação de pi radianos. E como eu já estou cansada de dizer, eu não posso fazer nada. A não ser, intercalar meus ambos "eus".Eis que consigo, encontrar, dois assuntos que estão explodindo em mim, e eu não sabia. Minha querida e inadmissível bipolaridade, até então. E o fato de descobrir que sou masoquista confirmada. Mas deixemos o masoquismo para uma outra ocasião. No entanto, ainda acho que não tenho culpa alguma de ser bipolar. Bem, cheguemos ao fim, e então admitiremos, ou não minha bipolaridade. Vamos, ao próximo parágrafo, termino este, dizendo que não deve terminar a leitura, se não estiver preparada (o) para admitir tal fato, no entanto, aconselho terminar a leitura, por mais grande que isso se torne. Depois, cabe a você entender-te ou não, deixar ser assim mesmo, fingir que não sabe-se de nada.No fim, você sempre encontra alguém que nem percebe sua patologia.  
Em primeiro lugar, eu adoro sol, mas me queixo de seu ardor quando tenho que caminhar dois metros sob. Gosto de chuva, mas xingo quando estraga meu impecável cabelo, que cá entre nós, não precisa de qualquer tipo de calor, para se ajeitar. Tudo bem, admito, precisa, mais do que qualquer coisa. Rio dos outros, quando tropeçam, mas choro se riem de mim. Gosto de escuro, mas não suporto quando estou melancólica. Morro de dor, mas não tomo analgésico (querida, o masoquismo fica pra depois, no entanto não deixa de ser bipolaridade).  Não gosto de estudar, mas cometo suicídio, caso alguns números pouco acima de zero, me cumprimentem, em qualquer tipo de prova, ou atividade avaliatória. Sinto medo, de todos os tipos de aventuras, mas vivo reclamando da monotonia. Amo viajar, mas me queixo do banheiro, do cheiro, do colchão, do novo ambiente, e sinto saudades de casa. Digo que estou me tornado dependente, viciada, total compulsiva por telas e teclados de computadores, para ser mais exata, de internet e o esplêndido, Windows Live Messenger, chego até prometer, a aposentar-me, deste tipo de vida, mas não passo menos de 24 horas afastada deste. Reclamo do meu sedentarismo, e prometo que vou começar uma rigorosa caminhada, e então encontro uma velha amiga, que não devemos citar tal nome. Todos nós a conhecemos, ou a encontramos ao menos um dia. Sou contra qualquer tipo de julgamento baseado em aparência, mas há aquelas pessoas que eu não consigo lidar, só pelo simples fato de analisar o cabelo, a voz, ou o jeito de andar. Reclamo de espinhas, mas me entupo de fast food. Sei que devo comer frutas, pelo meu próprio bem, mas não como, todos os dias. Sinto fome, mas não como, não questione-me esse fato. Sinto enjôo das mesmas coisas, nos mesmos dias, mas me sinto mal, se elas pioram, o que seria, não acontecer. Sinto falta de certas coisas, que não grafemos, e então me perco quando tenho oportunidade de faze-las. Corro contra o tempo, algumas vezes ele deveria correr, e outras repousar, até parar. São tantos os sintomas, confessemos, isto está mais cansativo do que nunca. Mas eu não me assusto, ou frito meus neurônios por tal fato, confesso e pronto.
Resultado final, teremos: nada. Não foi constatado nada. A não ser, o fato de ser eu. Sim, eu eu meus dois "eus". Ambos em guerra constante em mim, fazendo me parecer bipolar, e como dizemos masoquista. Mas quer saber, a verdade? Eu devo ser mesmo, tudo isso, e um pouco de outras coisas. Sou a junção de terra, com água, a mistura de lágrimas e sorrisos, sou a junção sincronizada dessa palavras, e sou os espaços em cada uma delas. Sou tudo o que devo faze-los crer que sou, sou tudo o que a sociedade me obriga. O que não significa, ou permite meu intimo ser. Interiormente, sou muito mais e muito menos do que penso ser. Meu pensamentos podem xingar, ao mesmo tempo que acariciam secretamente. De certa forma, isso já foi longe de mais, e acabou se tornando meu retrato falado. Boa coisa, quando se tem a tarde toda, e precisa de qualquer desculpa, mesmo que mórbida para não fazer tarefa. Só pra constar,sim, sou bipolar, e está é minha mesmo que nem eu mesma saiba, minha melhor amiga, meu exato reflexo.


Ah, saudades, de textos como estes. Extensos, que se inicia sem um assunto próprio, mas que deixou-me levar pelas palavras, a medida que a música roda. Inclino meus ouvidos ao som do silêncio, mas necessito de algum som, qualquer. E tornam-se maiores do que o esperado.

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Memê manuscrito

Oláá. Nossa, esse memê me fez tãão bem. Recebi da liinda Láála, na verdade Lais M (http://lmaroubo.blogspot.com/). E eu ameei. Obrigada queriida. Então, aí vaai..

1. Seu nome e o nome do seu blog.
2. Canhoto ou destro?
3. As letras que você mais gosta de escrever.
4. As letras que você menos gosta de escrever.
5. Escreva em letras maiúsculas: CARANGUEJO, HUMOR, CALEIDOSCÓPIO, PIJAMA
6. A letra de uma música favorita.
7. Faça um desenho qualquer e indique 7 pessoas.




Espero que gostem, tanto quanto eu. Vou indo, a tarefa me griita.
Beeijos.