segunda-feira, janeiro 31, 2011

domingo, janeiro 30, 2011


Please don't let this turn into something it's not 

I can only give you everything I've got 
I can't be as sorry as you think I should 
But I still love you more than anyone else could




Please don't let this turn into something it's not
I can only give you everything I've got
I can't be as sorry as you think I should
But I still love you more than anyone else could


Thanks Snow Patrol, for making your songs to me!

Sentimentos misturados.


Há quem critique essa minha falta de coragem, esse meu incontrolável desejo e compulsão por um mar de carinho, ou a essa necessidade de toda a atenção do mundo. Eu sinto muito, não há nada a se fazer. Não há nada que eu possa fazer, cabe a você aceitar-me ou não. Eu tenho esse comportamento, essa atitude, esse costume, e aquela mania de não dizer nada, porque acredito que os olhos podem descrever exatamente o que se passa. Pena nãoconsigir entender a minha linguagem, ou compreender meus olhares silenciosos, com todos os pedidos na mais pura ingenuidade. Não há maldade que não possa ser captada. Não precisa me dizer que essas palavras estão ficando confusas, misturadas, e dramáticas. Eu sei que deveria apagá-las, desligar o computador, e ir estudar. Eu sei, não precisa ninguém me dizer, infelizmente, minha mente segue todas as regras possíveis, pra me manter na linha, e descobrir o que é produtivo ou não. Mas exatamente agora, é assim que me sinto. Confusa, os sentimentos misturados, com todos os acontecimentos e falas sem qualquer cronologia do tempo. Os olhares me vem, os segundos dobrados, e as canções de trás para frente. As lágrimas, comuns. E está tudo muito bem misturado, quase que homogêneo, simplesmente, deveria sumir. E admitir o fracasso como parte da história, correr até onde sentimentos não existam, onde nada importaria. Só queria deixar tudo, e não olhar pra trás. Correr contra o vento, deixar com que arranhasse meu rosto, e me afogasse em lágrimas. Queria um pouco mais de atenção, e todo o carinho do mundo, até nas mais simples bobices. Por que eu preciso disso? Por que eu não consigo mostrar que não consigo, assim como algumas pessoas ? Por que não posso desviar o olhar? Por que eu não posso não olhar? Por que não posso respirar muito longe? Por que o ar pros meus pulmões, não é do tipo, independente? Por que tantas perguntas? E para onde foram as respostas? Por que tudo isso? Para onde foi  tudo aquilo, de alguns dias atrás? Simplesmente, não há resposta. Eu sou uma incógnita, isso tudo é uma equação sem resolução. Não se sabe qualquer resultado, ou qualquer outra coisa. Não se entende a mim. Não me entendo. Não entendo qualquer coisa que diz respeito a tais acontecimentos, e tamanha atitude. Voz grave, ou olhar perdido. Não há como entender esse alguém, ou mais diretamente você, por ser exatamente como eu. O que não justifica tal ato, ou modo de agir. Mas tudo bem. Eu me rendo, e acabo de me entregar, parabéns. Venceu, mas não continue assim.A menos que queria minha cara amarrada, minha voz aposentada, a mesma música toda hora. Esses são alguns dos efeitos colaterais, do fracasso, e por me causar tamanho drama. Não disse que seria de graça, tampouco fácil. Mas tudo muda, quando não se preocupa com nada disso. Sua escolha. Pode ir, o poder está ai, bem nas suas duas mãos lindas. Desfrute-o.

sábado, janeiro 29, 2011

Miimos.

Ola pessoiitas, recebi mais selinhos fofiinhos. Esses aí são da querida Dessa Brito (http://dessabritto.blogspot.com/):



 

E esses, são da linda Polyana (http://polyssland.blogspot.com/):




E maais um liindo da querida Jéssica (http://lovewkyouuan.blogspot.com/)


Obrigada mesmo meniinas. Amei de coração. Besos.
ps: sintam-se a vontade de tomarem posse.

segunda-feira, janeiro 24, 2011

Desejada petulância.


Eu deveria começar isso, com todas as exigências que se exigem as cartas, mas pensando melhor meu assunto é mais urgente do que qualquer tempo que levaria a saudações, ou coisas do tipo. Pra se dizer a verdade, não são merecedores de minhas saudações, e aqui vai mais diretamente e claro do que nunca, mais sarcástico do que qualquer outra coisa que se tenha visto. Aí vai, com a parte de mim que não conseguiram atingir, e que nem conseguirão, está mais guardado do que possam imaginar, está mais profundo em mim do que os estragos daquelas palavras. Mais intacto do que imaginaram, mais forte. E vai estar sempre. E então por meio dessa dúzia de palavras, eu convoco-os, queridos telespectadores da minha minha querida peça teatral, chamada vida, vão embora. Isso vão, virem me as costas, me deixem. Quem sabe eu não me sairei melhor sem ninguém por perto. Eu já implorei, mas não houve qualquer ajuda com o meu roteiro pessoal. E então, ficou tudo por minha conta. Eu me virei sozinha. Eu tive que fazer os ajustes e arrumar luzes, abrir as cortinas, tudo para se parecer com uma peça teatral comum, fingi sorrisos, e encarei a platéia. Tudo parecia perfeito, mas só eu sabia e soube, o que estava por trás das cortinas, o que ficara dentro do camarim. Toda a maquiagem necessária, e mesmo assim borrou. Escorreu pelo rosto, e minha farsa peça, estava por um triz. Os murmúrios já eram altos demais, sufocavam a mim, e aos meus personagens. Quando eu imaginei que conseguiria atingir ao fim, que ouviria o som das palmas, eu entendi todos vocês. Eu vi como me olhavam, e a falta de fé em mim, a falta de preocupação, o som das vozes ecoavam e eu não queria ouvir. Mas ouvi, todos, um por um. Gravei os olhares em mim, tatuei cada gesto, e revirar de olhos, anotei cada deboche, cada apontamento. Ficou tudo em mim, eu me recordo de tudo, e nada vai conseguir tirar, nada. Nem o tempo, nem ninguém. Eu vou me recordar pra sempre. E exatamente por isso, os expulso. Saiam daqui. Deixem me só. Só, com essa mesma música, e os mesmos personagens. Eu continuarei aqui, improvisando na medida do possível, caindo, e levantando, como se tudo fizesse parte da peça. E quero que saibam, que eu não vou mudar, nada. Não vou dar atenção. Já dei atenção demais, mais que o suficiente, e olha no que deu, perdi meu tempo. Saibam que as luzes se acenderam, mas ainda não acabou. Meus olhos se ofuscaram, e eu derramei lágrimas. Mas já foi. E agora, vão. As cortinas estarão sempre abertas, e vocês estarão de fora. Espero que o fim seja tão próspero, tão inesperado, que surpreenda até a mim. E eu já não precisarei de nenhuma atenção, nem das vossas palmas. Obrigada.

Amassei,  esse papel, e joguei no canto do meu quarto.Fechei com força os olhos, Afundei meus pensamentos, a música ainda tocava, estava quase no fim. Senti a lágrima correr, como gostaria de ter tamanha petulância. Como gostaria!

domingo, janeiro 23, 2011

Iuupííí, eu gaanhei mais um seliinho, da queridííísima Gisele Braga (http://todoamorqueeuguardei.blogspot.com)
Ameeei de verdade. Obrigada floor.


Beeijos.

sábado, janeiro 22, 2011

Only, love.



É quase impossível uma combinação de palavras que consiga dizer o que é realmente isso mas o que devo fazer? Tudo fica aqui dentro, e de certa forma de conforta, me sinto segura. Eu só gostaria de saber o que é realmente amor. Acredito que amor, foi o maior nível de sentimento que tiveram certa capacidade para dar-se um nome. E infelizmente não há um significado que se possa dar objetivamente. E o sentido denotativo nada tem a ver com o verdadeiro amor. Pra se constar, amor é totalmente conotativo, pura poesia. Amor, é o encontro de olhares, e troca de energia. É sentir-se perto, pertíssimo, e não medir distância qualquer. É mesmo sem querer, sentir o perfume conhecido. É sorrir sem um motivo sequer. É ficar, mesmo que o mundo se vá. É sentir um aperto, quando chega a hora de ir. É sentir falta. É sentir saudade independente de quanto tempo faz. É matá-la com todas as formas possíveis. É poder conhecer a alma do outro. É abraçar, e tocar o coração. É sorrir com os olhos. É a combinação de lágrimas escondidas. É sonho que não se conta. É segredo que o coração desconhece. É entregar todo seu mundo, e deixá-lo que tenha um novo sistema solar, de acordo com a vontade alheia. É não dizer tudo que pensa, ou que quer, é deixar que se descubra, que desperte curiosidade em tomar conhecimento.É a mesma música,e um único pensamento. Ou todas as músicas de todo o mundo, e só um certo alguém.É acreditar que dias melhores virão. É sonhar com os olhos bem  abertos. É não saber o que dizer. É acordar sorrindo. É cuidar, muito bem por sinal. É se preocupar com coisas banais, mas que diz respeito ao outro. É não se importar com o que o mundo pensa, mas se entristecer por não pensar como você, por não sentir com se sente. É se calar quando se tem muito a dizer, mas nada agradável. É desenhar os sonhos em um papel qualquer. É criar momentos imaginários e secretos. É assistir filmes românticos, e trocar os personagens. É escrever os melhores momentos, ou seja, todos. É sorrir ao pensar no outro. É esperar ansiosamente para contemplar o amor,mesmos que por minúsculos, eternos segundos. É ter que pedir perdão, e saber perdoar. É dar forças. É sorrir junto. É segurar lágrimas, ou chorar junto. É abraçar forte. É não se importar com a passagem do tempo. É esperar. É entender manias, ou respeitar limites. É um único alguém que se tenha total confiança. É não ter que mentir. É a junção de corpos, almas, e corações. No entanto, torna-se-ão um. É pedir as estrelas que escreva os nomes no céu. É pra sempre. Amor, só encontra uma única vez na vida. É não encontrar defeitos, por mais que estejam mais do que estampados. Por mais que se procure, não se encontra nenhuma dessas definições, em todos os dicionários do mundo. Simplesmente, porque somente se sente. Não há como descrever. Só se sente. Se sente.
Ooh, be my baby. I´ll look after you.(8)
ps: I love you.

sexta-feira, janeiro 21, 2011

E maais, maais, um seliinho..

E eu ganhei outro seliinho, da lindona Minnie (http://minniiee.blogspot.com/). E aí vão as regriinhas:


Repassar o selo para quinze blogs e avisar;
Responder as perguntas.

Perguntiitas:
-Nome: Amanda Carolina
-Uma música: Em um recorde de 5898345343324 vezes por dia : Tell me why- Taylor Swift
-Humor: Bom, depende do dia, da hora, do momento, de quem. (:
- Uma cor: Branco
-Uma estação: Inverno
- Como prefere viajar: Ouvindo música, com os vidros abertos.
- Um seriado: Grey's anatomy, Grey's anatomy, Grey's anatomy. Paaaarei.
- Frase ou palavra mais dita por você: Anhan, uhuun.
- O que achou do selo: Ameei, me deixa muito feliz. Afinal, me motiva a continuar por aqui, pois tenho pessoas que realmente gostam do meu bloguito. ;D

Indico:
1- Mariana Solis (http://psiuiloveyou.blogspot.com)
2-Deborah Vargas (http://garotaambulante.blogspot.com/)
3- Dessa Brito (http://dessabritto.blogspot.com/)
4- Thaalyta K.(http://meusdesabafostk.blogspot.com/)
5- Thais C.(http://inrainyday.blogspot.com/)
6- Murilo Hernandes.(http://joelhoralado.blogspot.com/)
7- Carlos Nascimento(http://carlosnasciments.blogspot.com)
8-  @patysampaio (http://patydantas.blogspot.com/)
9-Jany (http://beclosetogether.blogspot.com/)
10- Isaah Simionini (http://thedreamsteen.blogspot.com/)
11-Gisele Braga (http://todoamorqueeuguardei.blogspot.com/)
13- Karine ( http://asoonhadora.blogspot.com/)
14- Paula (http://paula-bloggirls.blogspot.com/)
15-Jullie (http://sinta-o-amor.blogspot.com/)
 Beeeeijos, espero que gosteeem!

quinta-feira, janeiro 20, 2011

E entãão, maiis seliinhoos..

Ahh, nem estou acreditando. Ganhei mais seliinhos fofos, da fofíssima Thallyta K. (http://meusdesabafostk.blogspot.com/). Agradeço de coração, e ofereço de volta, assim como dedico a todos os meus seguidores, pois como já sabem, são os melhores.



ps: agradecimentos também à Murilo H., pela puxação de saco, por divulgar o blog, no bloguito dele. Vaaaaleu, mesmo. 
Beeiiijinhos grandes!

terça-feira, janeiro 18, 2011

Seeeeelinhos.

Iuuupíí.Hojee eu ganheei seliinhos, os primeiros na verdade, das lindíííssimas Dessa Brito (http://dessabritto.blogspot.com) e Thallyta Kátia (.http://meusdesabafostk.blogspot.com) Obrigaada meesmo. São estes aíí..






Bom, já que tomei posse total, eu ofereço pra todos que me seguem. Porque os meus seguidores são os melhores. Beiiijos agradecidos!

A inesperada euforia do ano,e tamanha velocidade da vida.


É, o relógio não para. Já é tarde, e eu estou aqui. O sono foi me abandonou. E eu estou aqui. Ouvindo a mesma música pela milésima vez, rindo do que eu vivi hoje. Mais precisamente,durante um terço da noite. Na verdade, a única coisa que me traz um certo sorriso no rosto, o que ainda me traz certas forças e indecisas esperanças. Estou aqui analisando como o ano começou eufórico,como trouxe surpresas, até então desagradáveis. Como as coisas fluem para um mar desconhecido, onde ninguém sabe nadar.Eu adoraria voltar no tempo, e se possível pausa-lo, por alguns anos, séculos, ou milênios. Seria bom se tudo se resumisse nisso, se nada mais importasse do que isso. A vida gira, as vezes devagar demais, que causa um terrível tédio, e o fato de espera-la passar, te traz a vontade de correr contra ela, tudo e todos. E então, ela resolve, girar rápido demais. Embrulha o estômago, a respiração falta, e não se vê nada. Nada. Não há o equilíbrio necessário, para se viver realmente. Chego a pensar, que somos certos subordinados ao destino, e pobres existentes. De mãos atadas, obrigados a fazer certas escolhas no momento imposto. Alguém pode me dizer, de que servem momentos e situações como tais? Ouvi algum grito baixo no fundo da consciência, dizendo que serve pra se crescer, para se unir, pra podermos ver do que a vida é realmente feita. É, pensando bem, há certo sentido. Mas, não significa que para crescermos, unirmos, e outras coisas do tipo, necessitamos passar por angústias. E se tudo dependesse de nós, se a nossa vida, realmente fosse nossa, alguém acha que teríamos tais momentos?  Eu particularmente não. Adoraria crescer vendo o  progresso alheio, analisando os passos certos das pessoas, customiza-los, e progredir na mesma direção. Na real, todos sabemos o certo e o errado. Infelizmente, há quem necessita tropeçar nos próprios pés, pra aprender a caminhar. E aí vai o mais óbvio, caindo se aprende. Esse é o ciclo da vida, eu querendo ou não. Agora só me resta crer que dias melhores virão. Que a vida vai retomar ao percurso e a velocidade que eu estou acostumada. Que essa sensação aqui dentro vai passar. Ao menos um pouco de esperança ainda vive em mim.Graças as melhores poucas horas noturnas vividas. De certa forma, obrigada por fazer meu mundo girar mais devagar.

sexta-feira, janeiro 14, 2011

E esse muundo...

É, como eu sempre digo,enquanto uns transbordam de alegria, outros se afogam em lágrimas. Concordo plenamente com aquele que disse, que esse é o fim do mundo, resta-nos dançar sobre os destroços. hm*

Ela faz cinema



"Quando ela chora
Não sei se é dos olhos para fora
Não sei do que ri
Eu não sei se ela agora
Está fora de si
Ou se é o estilo de uma
grande dama
quando me encara e desata
os cabelos
não sei se ela está mesmo aqui
quando se joga na minha cama
ela faz cinema
ela faz cinema
ela é a tal
sei que ela pode ser mil
mas não existe outra igual."    

                                                                                                                                                       Chico Buarque

quinta-feira, janeiro 13, 2011

Depois de um tempo...


"Depois de um tempo você aprende
a sutil diferença entre
segurar uma mão e acorrentar uma alma
e você aprende
que amar não significa apoiar-se
e companhia não quer sempre dizer segurança
e você começa a aprender
que beijos não são contratos
e presentes não são promessas
e você começa a aceitar suas derrotas
com sua cabeça erguida e seus olhos adiante
com a graça de mulher, não a tristeza de uma criança
e você aprende
a construir todas as estradas hoje
porque o terreno de amanhã é
demasiado incerto para planos
e futuros têm o hábito de cair
no meio do vôo
Depois de um tempo você aprende
que até mesmo a luz do sol queima
se você a tiver demais
então você planta seu próprio jardim
e enfeita sua própria alma
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores
E você aprende que você realmente pode resistir
você realmente é forte
você realmente tem valor
e você aprende
e você aprende
com cada adeus, você aprende."
                                                                                                                Autor Desconhecido

After all, the best.


Os olhos pretos, já estavam cansados, os cílios superiores teimavam em se encontrarem com os inferiores. E ela mais do que nunca, com todas as suas forças, mantinha-os bem apertos. Estava tão perfeito agora, se ela resolvesse se entregar, inteiramente ao sono, tudo acabaria. Porque os pesadelos, viriam assombra-lá. E por mais que a realidade fosse cruel, dura, e doída, neste exato momento, todos os gestos, todos os sorrisos, todos os pensamentos eram melhores do que qualquer sonho. E esta realidade, esta verdade, era a melhor de todas. Ela só queria aproveitar esse segundo, esse momento. Porque o mundo parecia girar devagar, quase parando, as pessoas em volta, eram só borrões escuros, o que a fazia concentrar seus olhos no que realmente interessava. Ela teria o resto da vida para dormir, e o sono não era seu amigo de verdade. Ele nunca vinha quando ela precisava. Ele se escondia dela, e dava lugar, a insônia, as lágrimas, aos pesadelos, aos medos, e a insegurança. E agora, ela lutava contra ele, enquanto noite passada, clamava por ele. Ela lutava, e acabou vencendo. Continuou ali. Vivendo, guardando, cada segundo que corria. Parecia tão perfeito, tão lindo. E então, ela chorou. O seu coração estava tão bem, mas ela chorou.Porque sua razão acabara de dar-lhe um sermão. Ela chorou, e se perguntou porque a realidade não pode ser perfeita. Por que? Tudo fazia sentido, mas um único medo, e um detalhe, deixou a mal. Como ela gostaria de poder consertar tudo, de poder mudar. Ela queria poder dar o toque final, colocar o que falta. Tirar essa areia que lacrimeja seus olhos. Como ela gostaria de poder afirmar com toda a certeza, absoluta, que tudo vai ficar bem. E então, como em uma história de princesas encantadas, ela gostaria de ler o fim da sua. Onde teria o prazer de gritar com todas as forças, com todo o ar dos seus pulmões, que seria feliz para sempre. 
Ela se perdeu nas poucas lágrimas, se afogou nos sonhos, e o sono acabou vencendo-a. Ele veio, a dominou, e o momento acabou.Ela adormeceu, e teve sonhos. E agora, não se lembra de nenhum deles. Só consegue recordar, detalhadamente, com todas as cores, o momento do dia anterior. Ela o revê várias vezes, em câmera lenta. Pausa, e reflete, Continua vendo, e revendo. O tempo corre contra ela, mas não há nada o que ela possa fazer. Ela não escolheu nada disso, ela não escolheu nenhuma cor. Nada. Ela só pode afirmar, que tudo isso, é o melhor que poderia ter acontecido. Sim, o melhor. Sem dúvida alguma.

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Did you have a bad day? Yes, I did.



Where is the moment we needed the most ?
You kick up the leaves and the magic is lost 
They tell me your blue skies fade to gray 
They tell me your passion's gone away 
And I don't need no carryin' on 

You stand in the line just to hit a new low 
You're faking a smile with the coffee to go 
You tell me your life's been way off line 
You're falling to pieces everytime 
And I don't need no carryin' on 

Cause you had a bad day 
You're taking one down 
You sing a sad song just to turn it around 
You say you don't know 
You tell me don't lie 
You work at a smile and you go for a ride 
You had a bad day 
The camera don't lie 
You're coming back down and you really don't mind 
You had a bad day 
You had a bad day 

Well you need a blue sky holiday 
The point is they laugh at what you say 
And I don't need no carryin' on 
                                                                                                                                                   Bad Day. Daniel Powter ;*

segunda-feira, janeiro 10, 2011

Chuva e recordações.



Eu simplesmente adoro chuva. Adoro ouvir o barulho das gotículas tocarem o chão cuidadosamente. Adoro sentir o perfume que só a chuva tem.E como ela me encoraja a escrever. Trazem minha inspiração como um feixe de luz aos meus olhos. Um abraço apertado para minha solidão. E  nesse momento, quando olho pra trás, repasso lentamente algumas folhas já amareladas, os sonhos que pensei que conquistaria, os tombos que nem imaginei, os sorrisos que dei, as lágrimas derramadas, os pensamentos calados, o silêncio da nossa alma, cada momento que foi intenso naquele exato instante, e que agora, não tem mais tamanho efeito. Pessoas que deixei ir,outras que foram sem minha permissão, outras que se foram devagarinho e pessoas que chegaram sem pedir. Os poucos abraços que dei, e os muito que desejei. A ausência de alguém que não imaginava que sentiria tanto. Cada silêncio que perfurou, e cada silêncio que não permitiria tantos estragos. Foram tantos os momentos e segundos que passei, e agora são só recordações.A minha vida é cheia de recordações, entre as melhores, e as piores. Aquelas que mesmo que não queira, ainda estão bem aqui dentro, mesmo que adormecidas. Aquelas que agora, ao vê-las novamente, um sorriso me encontra. Cada momento que vivi, e que agora ainda vivo. Porque as recordações, não se  apagam. Não há borracha apropriada. Apenas o tempo. Ah, o tempo. Sim, o único com o poder de apagá-las. Simplesmente, o tempo vem, vagarosamente, e leva embora, as minhas recordações. Aquelas que eu não me importava mais, mas que estavam ali. E automaticamente, são trocadas, por outras. Melhores ou piores. Mais recentes, é claro. Como se pode ver, assim como eu, a minha vida, a sua, de todo o mundo, é movida de recordações. Cada um tem sua história escrita, ora escrita por você mesmo, com a sua própria letra, ora escrita por quem você permitiu que faça parte dela. E a única coisa que se sabe ao certo, é o que você já escreveu, o que se passou. E que embora, o tempo se encarregue de deixar as folhas amareladas, e tirá-las da sua mente, todas as suas recordações, estarão sempre ali. Escritas, ou desenhadas. E quando sentir saudade de alguma delas, basta revirar as folhas. Estarão ali.

sábado, janeiro 01, 2011

Eyes. Your soul.



Eu realmente não sei como começar isto. Sem um nome apropriado, isto é só mais um pensamento meu, um resultado das minhas observações ocultas, que mais uma vez, tornou-se palavras, e mais palavras. Porque já faz algum tempo que venho percebendo, analisando,e acabei por concluindo. E quem sabe até concordando. Sim, talvez, os olhos sejam a janela da alma. E também do coração.Os olhos são a luz que vem de dentro do íntimo, você queira ou não. Eles relevam todos os segredos, dos maiores aos mínusculos, quase imperceptíveis. Eles te entegram, dizem o que seu coração realmente sente. Porque quando está triste, são deles que escorrem as lágrimas, e quando está feliz, é deles que está o brilho da sua alegria. Percebe-se que quando se ama, os seus olhos são os primeiros a dizer. Basta acreditar, e olhar fixamente através das pupilas, e ver lá no fundo, toda a verdade escrita, em imagens, letras grandes ou pequenas.Porque são os olhos que mantêm uma conversa boa, e um sorriso verdadeiro. Não há algo melhor, do que em meio a uma turbulenta multidão, com todos os tipos de barulhos, e encontrar o tranquilizante silêncio de um olhar. Um olhar fixado no seu.Somente no seu olhar. 
Não importa quanto tempo passe, o que aconteça, quantas vezes você chore, quantas feridas no coração, ou na face, os seus olhos sempre permaneceram ali. Intactos. Com a mesma cor, durante toda sua vida. Mas, sempre registrado, tudo o que se viveu. Isso depende de quem olha, como se olha, a importância que se dá. A compaixão do coração. Até porque, eles podem ser os mesmos, mas podem não ter o mesmo brilho, a mesma empolgação, a mesma inspiração, a mesma ansiedade, o mesmo amor.Isso tudo depende. Depende, de inúmeras razões. Porque da mesma forma, que há um ser, um lápis de cor, que abrilhanta os nossos olhos, há sempre um lápis preto, um lápis cinza, ou branco, uma palavra, um tropeço, um alguém, que pode ir roubando, furtando, assassinando, sangrando, arrancando, e levando embora, o nossos olhares, o brilho de cada um deles, aos poucos, ou subitamente. Isso depende. Não de você, porque eles são seus, mas infelizmente o seu olhar, o brilho do seu olhar, depende de quem está em sua volta. De quem te cerca, pra quem você olha. E não se esqueça, são olhos trabalham involuntariamente. Eles vagam por lugares que você não quer olhar, eles procuram por pessoas, por mais que você saiba que não estão aqui. Eles choram, quando você não quer, eles dizem o que você não pode dizer. Ele pode enganar, sem você querer. E você pode ser enganada, por confiar em um olhar desconhecido.Mais, uma vez, seus olhos acreditaram em um olhar falso. Culpa deles, não sua. No entanto, você pode fechá-los, quando quiser se desligar daqui, e correr pra um lugar melhor. Simplesmente fechá-los, talvez, isso explique o abrir dos olhos quando se nasce. Você veio para um outro lugar, talvez não o melhor. E quando você se vai, fecha os olhos,vai para outro lugar. Talvez não o melhor.E então, quando a morte apodera-se de você, sua alma, fecham se as janelas, e tudo fica escuro lá dentro. Nada se vê mais, a não ser seus olhos fechados. Sim, talvez, os olhos são as janelas da alma. 

Rose: Eu amo você. Jack: Nada disso, nada de despedidas, ainda não, entendeu? Rose: estou com tanto frio!Jack: Escute Rose, você vai sair daqui, continuará viva, terá filhos, e vai ve-los crescer, voce vai morrer bem velha, quentinha numa cama, não aqui, não esta noite, não desse jeito, entendeu? Rose: Eu não sinto meu corpo. Jack: Rose, ganhar a passagem foi a melhor coisa que me aconteceu. Porque me trouxe ate você. E fico grato por isso rose, fico grato. Voce precisa me dar esta honra, precisa prometer que vai sobreviver, que não vai desistir não importa o que aconteça, por mais desesperador, pometa isso agora Rose e nunca desista de cumprir essa promessa. Rose: Eu prometo. Jack: Nunca desista. Rose: Não vou desistir Jack, não vou desistir.
Rose: Eu amo você. 
Jack: Nada disso, nada de despedidas, ainda não, entendeu? 
Rose: estou com tanto frio!
Jack: Escute Rose, você vai sair daqui, continuará viva, terá filhos, e vai ve-los crescer, voce vai morrer bem velha, quentinha numa cama, não aqui, não esta noite, não desse jeito, entendeu? 
Rose: Eu não sinto meu corpo. 
Jack: Rose, ganhar a passagem foi a melhor coisa que me aconteceu. Porque me trouxe ate você. E fico grato por isso rose, fico grato. Voce precisa me dar esta honra, precisa prometer que vai sobreviver, que não vai desistir não importa o que aconteça, por mais desesperador, pometa isso agora Rose e nunca desista de cumprir essa promessa. 
Rose: Eu prometo. 
Jack: Nunca desista. 
Rose: Não vou desistir Jack, não vou desistir.